O Próxima Faixa entrevistou essa semana a Drag Queen Lia Clark que acabou de lançar seu a música “Sentadinha Macia” e prepara os caminhos para o seu próximo álbum.
Lia Clark entrou no radar pop em 2016, com o sucesso da faixa “Trava Trava” – que já possui mais de 10 milhões de reproduções nas plataformas digitais (Spotify + Youtube). Desde então, Lia já serviu diversos hits: “Clark Boom”, que deu nome ao seu EP de estreia. “Chifrudo”, parceria com a Mulher Pepita e hino do Carnaval LGBTQIA+ de 2017. “TOME Curtindo” parceria com Pabllo Vittar, “Boquetaxi” que se inspira em Angélica e o hino “Vou de Taxi”, puro suco dos anos 90… E ela só estava começando.
Em 2018, Lia lançou o álbum “É da Pista”, que tem parcerias icônicas com Wanessa em “Bumbum no ar”, Glória Groove em “Terremoto”, Pankadon em “Taca Raba”, além dos sucessos “Tipo de Garota” e “Q.M.T”.
Hit atrás de hit, em 2019 Lia lançou um álbum ao vivo “Live In Rio”, pra mostrar o seu lado performer. Agora se prepara para lançar o seu terceiro álbum de estúdio, que já tem hits! “Eu Viciei”, parceria com Pocah é um dos grandes sucessos de 2021, com exposição no BBB e virais no tik tok e agora conhecemos mais do que vem por aí com “Sentadinha Macia”, seu novo single.
Conversamos sobre as influências e o que está por vir no novo álbum, funk, era gamer. Confira um pouco sobre a nossa entrevista respeito desse projeto e os planos para o futuro com o lançamento.
PF: Vamos começar falando de Sentadinha Macia. Essa já é sua segunda parceria com o Thai. Como foi voltar a trabalhar com ele?
Lia: Foi muito legal. Quando conheci o Thai, conheci antes de “Tu Aguenta”, ele faz parte do havey baile. Então quando fui gravar “Berro”, tava todo mundo numa casa gravando clipe, então tivemos o primeiro contato e nos demos muito bem. Trocamos contatos e quando surgiu “Tu Aguenta”, ele me enviou, gravei na hora. Quando estourou a pandemia e não sabia o que seria da minha vida, o que ia ser do mundo, da música, do nosso futuro, fiquei meio sem fazer o que fazer. Dai ele foi a primeira pessoa que me veio na cabeça quando decidi começar o trabalho pro novo cd. Mandei mensagem pra ele e em uma semana “Sentadinha Macia” já existia, sabe. Primeira música que escutei desse trabalho, então tenho um carinho muito grande. Acabei indo pro Rio pra gravar uns vocais, a gente se reencontrou e o Thai é muito gente boa e talentoso.
PF: Teve uma preocupação de “Sentadinha Macia” ser mais explicita? Agora você tem uma exposição maior, chegou a lançar “Eu Viciei” no programa “Encontro”…
Lia: Pegando minha trajetória, é mais voltada pro explicito, mas nessa brincadeira do charme de Lia Clark. No “É da Pista” já apostamos para uma coisa menos explicita, teve “Terremoto” com a Gloria Groove, “Bumbum no Ar” com a Wanessa, umas coisas tipo funk, de boas. Nessa nova era, a primeira coisa que pensei, é que queria muito emular o que sentia no começo da carreira, sabe, de não me preocupar se vai hitar, quantos views, sem ficar nessa pilhação que foi na era “É da Pista” sabe. Com o “Clark Boom”, eu fiz pra me divertir, jamais ia imaginar que as pessoas iam cantar minha música, que seria meu trabalho. Então queria emular isso e trazer um pouco do que está tocando no momento.
PF: Sobre o álbum novo: em que estágio está o processo do disco e se já tem uma visão pra era?
Lia: Tenho uma inspiração em mim mesma, só que mais sofisticada. Quero trazer uma Lia Clark funkeira, sabe, com que as pessoas olhem pra mim e seja “ah, essa é a funkeira”. Quero voltar a usar o cabelo loiro. Sobre o cd, estou descobrindo o que vem aí, mas o que quero lançar de primeira já está sendo fechado, só falta finalizar. Eu não quero lançar o álbum, igual foi o “É da pista”, lançar as 10 músicas e soltar e trabalhar. Esse formato tá envelhecendo muito rápido. Então, eu penso em dividir o cd em partes, lançar um pouco esse ano, um pouco ano que vem e depois se formar o álbum novo. Mas está ficando lindo, tem muito funk!
Para conferir o resto da entrevista e o que mais a Lia nos contou sobre álbum, se terá parcerias, com quem deseja fazer feat, sobre o preconceito com o funk e a drag queen, era gamer… É só dá play ai embaixo no nosso episódio do podcast e ouvir a entrevista completo.